QUINTA, 04/08/2016, 19:30

Policiais militares que teriam participado de chacina em Londrina conseguem deixar a prisão

Os PMs estavam detidos em razão de outro caso. Eles são suspeitos de forjar um confronto e assassinar um carroceiro da cidade em março deste ano.

A 1º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná julgou nessa quinta-feira o mérito do habeas corpus de quatro policiais militares que foram presos porque teriam forjado um confronto e matado um carroceiro em Londrina em março deste ano. Os PMs também são suspeitos de ligação com a chacina ocorrida dois meses antes na cidade. Naquela ocasião, 11 pessoas foram assassinadas entre os dias 29 e 30 de janeiro após o soldado da corporação, Cristiano Luiz Botino, ser morto a tiros. O advogado dos quatro policiais, Claudio Dalledone Junior, lembrou que se trata de uma decisão definitiva do colegiado do TJ. Segundo o defensor, os magistrados tiveram posição unânime.

Os outros dois PMs presos por causa de uma possível conexão com a série de homicídios já haviam sido libertados entre junho e julho. Dalledone Junior voltou a defender a inocência dos cinco policiais que ele representa no caso da chacina e ainda alegou que aconteceram falhas na investigação dos crimes.

Além dos policiais, um publicitário foi detido por suposto envolvimento com a chacina e a morte do carroceiro, mas ainda não há informações se ele conseguiu deixar a prisão. Nossa reportagem tentou repercutir a decisão com o promotor de justiça que trata dos casos na 1º Vara Criminal de Londrina, mas Ricardo Domingues informou que não havia sido comunicado oficialmente a respeito do julgamento no TJ.

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