TERCA, 03/12/2024, 18:55

Prefeitura abre licitação para abertura de sétima vala no aterro sanitário

Mensalmente, o espaço recebe uma média aproximada de 11 mil toneladas de resíduos.

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) informou em nota que a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Londrina tem vida útil estimada até o ano de 2040, pelo menos. A 7ª célula, cujo processo licitatório de construção encontra-se aberto, deve ficar pronta dentro de 9 a 12 meses após o início dos trabalhos, e tem previsão de uso para 36 meses. Vale ressaltar que a 6ª vala está em utilização há 4 anos e ainda deve ficar em atividade por mais um ano e meio.

Mensalmente, o espaço recebe uma média aproximada de 11 mil toneladas de resíduos. Mesmo com a atuação das sete cooperativas de catadores presentes na cidade, a cia observou que o volume de recicláveis presente na Central de Tratamento de Resíduos, atualmente varia entre 20 e 30% do total.

Segundo a CMTU, entre as vantagens da utilização do aterro sanitário, destacam-se a disposição de resíduos em área 100% impermeabilizadas (os resíduos aterrados não têm contato com o solo primitivo); o tratamento do chorume; a ausência de catadores de resíduos; a utilização de técnicas de engenharia para disposição dos resíduos (confinamento em menor área possível); a minimização da geração do lixiviado; o cerceamento e cortina vegetal; bem como o sistema de drenagem de gás e percolado. Sendo assim, na visão da CMTU, a Central de Tratamento de Resíduos, traz ganhos ambientais e economicidade para a administração pública.

A Central de Tratamento de Resíduos fica no distrito de Maravilha, na região sul da cidade. De acordo com o edital, a estrutura a ser construída terá 25 metros de profundidade e capacidade de 350 mil metros cúbicos. A licitação prevê que as terceirizadas interessadas apresentem propostas até 17 de dezembro. O valor máximo do edital é de R$ 6,5 milhões, sendo quase R$ 2 milhões direcionados para o sistema de impermeabilização.

Para evitar a concorrência de "empresas inaptas a se aventurarem na participação da licitação", o edital obriga as empresas a apresentarem documentação de capacidade técnica operacional, profissional e qualificação econômico-financeira.

Por João Gabriel Rodrigues

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