Prefeitura de Rolândia usa armadilhas para monitorar circulação de Aedes aegypti
De julho do ano passado até 08/04, Rolândia registrou 2.216 casos confirmados de dengue.
Desde a segunda semana de março, a prefeitura de Rolândia passa a contar com cerca de 140 ovitrampas, instaladas em diversos pontos da cidade, que servem para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti.
De acordo com Alécio Quinhone Júnior, gerente da Vigilância Ambiental de Rolândia, essas ovitrampas simulam um ambiente favorável para a procriação do Aedes aegypti: um vaso preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita para a fêmea do Aedes colocar os ovos. A cada quatro dias essa palheta é substituída e a água é trocada.
Dessa forma, os agentes de endemias conseguem visualizar, de maneira mais eficiente, a quantidade de mosquitos naquela região e ampliam as ações de combate ao mosquito, sem que o inseto se reproduza. É um importante elemento de monitoramento.
Pela quantidade de ovos, ou ausência deles, a secretaria de Saúde identifica se há fêmeas com foco no raio de nove quarteirões da ovitrampa, gerando gráficos e mapas para aplicação das medidas de controle.
Nos dias 13 e 14 de abril, as ovitrampas serão recolhidas e será produzido um estudo sobre a eficácia dessa estratégia, aliada ao fumacê.
De julho do ano passado até 08 de abril, Rolândia registrou 2.216 casos confirmados de dengue.