Prefeitura pede à concessionária do aeroporto de Londrina melhorias no entorno do terminal
Uma reunião na última semana foi realizada para discutir o tema. A administração municipal aguarda, agora, prazo para que a Motiva realize as ações
O entorno do Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, depois das obras de modernização do terminal, que foram entregues em janeiro de 2025, são alvo de discussão da Prefeitura com a Motiva (que pertence ao Grupo CCR), concessionária que administra o terminal.
As partes se reuniram na última sexta-feira (4), também com a presença de representantes de instituições da sociedade civil. Em pauta, as reclamações dos bairros vizinhos sobre os impactos ambientais e estruturais desde então. Segundo o Secretário de Obras de Londrina, Otávio Gomes, agora a Prefeitura aguarda ações por parte da concessionária.
As obras de modernização do aeroporto custaram aproximadamente R$ 201 milhões. Foi feita a extensão do terminal de passageiros, que passou de 8,5 mil metros para 11,5 mil metros quadrados. Também foi implementada uma nova sala de embarque, entre outras melhorias na estrutura.
Na ocasião, a instalação do ILS (Instrument Landing System) também foi abordada e prometida. Pauta antiga da CBN Londrina, o aparelho é necessário para auxiliar os aviões a pousarem na cidade em dias de visibilidade reduzida. Depois de cobranças de autoridades da região, a expectativa é que em dezembro o aparelho esteja funcionando. Segundo Otavio Gomes, a concessionária também foi questionada sobre as obras internas do terminal.
Além de todos esses pontos, o aeroporto também é protagonista de uma disputa judicial para garantir o aumento da pista de pousos e decolagens e a construção da nova pista de taxiway, para a manobragem das aeronaves.
A Prefeitura alega que, no contrato com a Infraero, antiga concessionária, estava acordada a extensão da pista em 600 metros e a construção da pista taxiway - obras que não foram realizadas. A Motiva, atual concessionária do terminal, não fez a nova pista para manobras e aumentou a pista de pousos e decolagens em apenas 150 metros.
Quanto ao entorno do terminal, outros problemas também foram percebidos pelos representantes do CEAL, CREA e Sinduscon e serão incluídos em um relatório enviado à concessionária.