Prefeitura prepara plano de contingência para doenças respiratórias
Município anunciou novas medidas para conter aumento de casos
Diante do aumento dos casos de doenças respiratórias em Londrina, a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde anunciaram um plano de contingência para evitar o colapso do sistema de saúde.
Nas últimas semanas, segundo dados da Secretaria de Saúde, o número de atendimento no Pronto Atendimento Infantil (PAI) teve um aumento de 50%. No caso das UPAs do Sabará e do Jardim do Sol, e no PA do Jardim Leonor, o aumento chegou a 20%.
Um dos fatores que levaram a esta situação, foi a baixa procura para a vacinação. Entre os grupos prioritários, 49% dos idosos foram vacinados. No caso das crianças, 22,77% receberam o imunizante. Entre as gestantes, apenas 1.005 foram vacinadas.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, diante desses dados, um plano em quatro níveis foi criado. No nível 0, a principal ação é a divulgação de um boletim semanal apontando a situação do município, além das campanhas de comunicação e o monitoramento.
No nível 1, que será ativado quando constatar um aumento dos casos por 3 semanas consecutivas, será reforçado o fluxo de atendimento na rede, de acordo com a gravidade, viabilização da instalação de cabines para teleatendimentos nas UPAs Sabará, Jardim do Sol, Leonor e PAI.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, serão investidos nessas medidas, cerca de R$ 3 a R$ 5 milhões.
Já no nível 2, será ativado quando identificado número de atendimentos por quadro respiratório crescente por 3 semanas consecutivas e/ou crescimento nos números de casos respiratórios por 3 semanas consecutivas e taxa de ocupação de leitos hospitalares acima de 100% ou mais, pontos assistenciais com estagnação da sua capacidade de atendimento
No último e 3º nível, só será ativado quando, após 2 semanas de instalação das ações do nível 2 e não se apresentarem suficientes para atender e controlar a demanda.