A morte do carroceiro Pedro de Melo em 12 de março do ano passado, resultou na denúncia de quatro policiais militares e um publicitário de Londrina. Eles são acusados de terem assassinado o carroceiro. Segundo o advogado Delmar Januário Pedro, a vítima era um homem simples e que não se envolveu em confronto com a polícia, como alegaram os réus para justificar o crime.

Além da acusação de assassinato, os policiais teriam ainda colocado uma arma nas mãos de Pedro de Melo, que foi flagrado com produtos roubados na carroça. De acordo com o advogado da vítima, um exame de balística comprovou que a arma já havia sido usada na chacina ocorrida há um ano. Na época morreram onze pessoas em Londrina, e também tem pms suspeitos dos crimes.  

O comandante geral da Polícia Militar, Marcos Antônio Wosny Borba afirma que os policiais estão afastados do cargo desde que a denúncia foi feita e que estão sendo investigados pelo Conselho de Disciplina da Polícia Militar. Um relatório sobre a conduta dos pms vai deve ser concluído agora em abril, quando o comando vai decidir o futuro dos quatro profissionais.

O advogado de Pedro de Melo afirma ainda que vai entrar com uma ação contra o governo do estado, pedindo uma indenização pela morte do carroceiro e uma pensão mensal a esposa e ao filho do casal.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos policiais e do publicitário.