TERCA, 06/12/2022, 18:00

Reitora em exercício da UEL participa de ato contra Projeto de Lei que prevê gestão terceirizada do HU

Laura Brandini criticou tramitação em regime de urgência na Assembleia e pediu que proposta seja discutida com a universidade, o HU e as entidades da área.

Uma proposta que foi encaminhada ao Legislativo sem nenhuma discussão com as entidades da área, com a UEL e o próprio HU e que, ainda por cima, tramita em regime de urgência. Desde que foi anunciado pelo Governo do Estado, o projeto de Lei 522/2022 passou a receber uma série de críticas.

Entre as instituições que se posicionaram contra o PL, a Associação Médica de Londrina, Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná e a própria Universidade, que pediu, inclusive, em ofício encaminhado ao Executivo, a suspensão da tramitação do Projeto de Lei, alegando que não participou da discussão e que ele seria prejudicial ao HU.

Na última segunda, cerca de 30 entidades, entre elas o Ministério Público, Conselho Municipal de Saúde, a Superintendência do Hospital, a Associação de Servidores da UEL, o Coletivo de Sindicatos de Londrina e a Associação de Ex-Alunos da Universidade, também assinaram um manifesto contra a proposta, em uma reunião pública promovida pela Comissão de Seguridade Social da Câmara de Londrina.

Pelo Projeto de Lei, os hospitais, que atualmente são administrados pelas universidades, passariam a poder ser geridos por fundações ou outras instituições, e seriam fiscalizados por um Conselho Superior, nomeado, quase que exclusivamente, pelo Governo do Estado.

A diretora do Centro de Ciências Humanas e reitora em exercício da UEL, Laura Brandini, falou sobre o assunto, na manhã desta terça-feira, durante manifestação contra o PL. Ela criticou a tramitação em regime de urgência e disse que faltou discussão para uma proposta tão importante.

Segundo a diretora do CCH, a reitora Marta Fávaro e o vice-reitor Airton Petris estão em Curitiba negociando a suspensão do PL.

Laura Brandini disse ainda que as reitorias da Universidade Estadual de Maringá e da Unioeste também se posicionaram contra a proposta e já pediram, inclusive, a suspensão da tramitação dela na Alep.

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