Quem precisa comprar remédios com frequência vai sentir diferença no bolso. Os medicamentos estão 4,33% mais caros a partir deste mês. O reajuste foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos e ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%. De acordo com o Ministério da Saúde, o percentual é o teto permitido. O economista Marcos Rambalducci comenta que, uma pessoa que, compromete mensalmente 30% do salário com remédios vai ter que diminuir 1,2% de gastos com outras coisas para dar conta da despesa.

Cada empresa ou laboratório pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor. Os valores valem para os medicamentos vendidos com receita. O economista orienta as pessoas a fazerem pesquisa de preços e preferir a farmácia que oferece mais desconto.

Segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, as empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649 a R$ 9,7 milhões.