"Se eu vetar, a Câmara derruba", diz Belinati sobre projeto de aumento de salário de secretários
Prefeito disse, em entrevista coletiva, que ainda vai analisar lei aprovada na Cãmara que fixa em quase R$ 22 mil salário do secretariado
O Prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), continua fazendo mistério sobre a sanção ou o veto à lei aprovada na Câmara Municipal (CML) que aumenta os salários dos secretários municipais e do vice-prefeito para R$ 21.900 a partir de 2025.
A matéria foi enviada pela Mesa Executiva da Casa a pedido do prefeito eleito Tiago Amaral, e foi aprovada nas duas últimas sessões extraordinárias na Câmara.
Belinati disse que recebeu recentemente a matéria, e agora fará uma análise técnica para saber se ela tem os requisitos legais.
Em Maringá, o prefeito Ulisses Maia (PSD) vetou o aumento dos próprios salários aprovado pelos vereadores. A medida também previa reajuste nos recebimentos do prefeito, vice-prefeito e secretários. Questionado se poderia tomar a mesma decisão, mais uma vez Belinati falou em análises técnicas. Mas lembrou que, caso vete, a Câmara pode derrubar o veto e fazer com que a lei tenha validade.
Na lei aprovada pela Câmara, os salários de secretários municipais e do vice-prefeito saltam para R$ 21.900. Atualmente, os salários são respectivamente de R$ 14.414,14 e R$ 9.130,33. O prefeito eleito Tiago Amaral (PSD) justificou o salto nos valores como necessários para escolher nomes qualificados para a função. Depois da aprovação já foram anunciados mais de dez integrantes da equipe de secretários de Amaral.