QUARTA, 03/11/2021, 18:17

Sem definição sobre reforma, parque Arthur Thomas segue fechado

Prefeito diz que Município trabalha com três opções, uma delas a concessão do parque para a iniciativa privada e que ainda não há prazo definido para revitalização.

A unidade de conservação já estava fechada para a visitação desde antes da pandemia e há muito tempo o abandono do espaço já era motivo de reclamação dos londrinenses, seja pelas cercas caindo ou pelos espaços malcuidados. Apesar da queda nos números da Covid, a indefinição sobre a reabertura do Parque Municipal Arthur Thomas continua.

Em junho do ano passado, a Prefeitura anunciou a liberação de parcerias público-privadas para os parques municipais e a elaboração de projetos para revitalizar as unidades de conservação. Foi criado, inclusive, um Grupo de Trabalho responsável por elaborar uma chamada pública para a exploração de atividades e serviços nos Parques Municipais.

Durante solenidade de lançamento do Natal londrinense, nesta quarta-feira, o prefeito Marcelo Belinati afirmou que, por enquanto, não há uma definição sobre a reabertura do Arthur Thomas e disse ainda que a Prefeitura trabalha em três frentes para a revitalização do parque, uma delas a concessão do espaço para a iniciativa privada.

Para quem não conhece, o Parque Municipal Arthur Thomas fica na região sul de Londrina e representa o último remanescente florestal de grande porte da área urbana da cidade. Localizado a apenas três quilômetros da área central, ocupa quase 85,5 hectares e tem seu acesso principal pela Avenida Dez de Dezembro.

Na Unidade de Conservação também fica a usina hidrelétrica do ribeirão Cambé, a primeira de Londrina, inaugurada em fevereiro de 1939, e que atualmente está desativada.

Já o Parque Ecológico Dr. Daisaku Ikeda foi inaugurado no ano 2000 e fica localizado na Rodovia João Alves da Rocha Loures, às margens do Ribeirão Três Bocas. A unidade também está fechada por conta da pandemia.

 

Com a colaboração de Guilherme Marconi.

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