O Sindipol, sindicato que representa os policiais civis no Paraná, veio a público nesta quarta-feira (6) para anunciar um suposto racionamento de combustível para as viaturas utilizadas pela 10ª Subdivisão Policial de Londrina. De acordo com a entidade, a economia teria sido causada por mudanças na disponibilização de recursos para o abastecimento da frota.

Segundo o sindicato, a autorização é para que cada viatura abasteça apenas 30 litros de combustível por semana. A ideia do racionamento seria para evitar que alguns veículos ficassem parados nas delegacias, sem utilização. A contenção de gastos, ainda conforme o Sindipol, não atingiria as operações policiais e as viagens feitas por delegados que cuidam de duas ou mais delegacias de cidades do interior.

Diante da informação divulgada pelo sindicato, a Polícia Civil do Paraná emitiu uma nota desmentindo o suposto racionamento. No comunicado, a corporação garantiu que não existe qualquer determinação que limite o abastecimento das viaturas. Por outro lado, a nota reconhece que "existem restrições, firmadas em contrato, como o mínimo de 100 km de intervalo entre os abastecimentos e a existência de controle de litragem por cada abastecimento, de acordo com o limite de capacidade do tanque de combustível de cada modelo de veículo".

A Polícia Civil informou, ainda, "que preza por uma gestão otimizada de recursos, sempre orientando os gestores para que primem pelo uso eficiente dos materiais destinados à execução das atividades policiais, incluindo o uso adequado do combustível e das viaturas".

A CBN tentou contato com o presidente do Sindipol em Londrina, Eli Almeida de Souza, durante toda a tarde desta quarta-feira, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.