Uso de defensivos agrícolas cresce no Brasil no 1º semestre de 2025
Nos primeiros seis meses do ano houve um aumento de 3,1% na área tratada, contemplado mais de 1 bilhão de hectares
O Brasil registrou aumento no uso de defensivos agrícolas no primeiro semestre de 2025, com crescimento de 3,1% na área tratada em relação ao mesmo período do ano passado.
O levantamento, encomendado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) e realizado pela Kynetec Brasil, aponta que mais de 1,1 bilhão de hectares foram tratados entre janeiro e junho. O avanço foi puxado pelo bom desempenho das culturas de milho e algodão, principalmente da segunda safra, ou seja, o cultivo logo após a plantação principal.
Houve tanto crescimento de área plantada quanto de tecnologia, com aumentos nas aplicações, principalmente de inseticidas e fungicidas foliares.
Durante uma Press Trip na Adama Brasil, o Coordenador de Desenvolvimento de Produtos (Inseticida), Carlos Brustolin, explicou como funciona a ação dos defensivos na plantação.
O setor tem elaborado discussões importantes em relação à regularização dos defensivos no país. A Diretora de Assuntos Regulatórios da UPL no Brasil, Liria Hosoe, falou que já existe conversas com o Governo Federal para solucionar essa questão no Brasil.
Outro ponto discutido durante a Press Trip foi sobre a instrução dos produtores no uso dos defensivos agrícolas. Para Fábio Kagi, Gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg, o Brasil possui órgãos de extensão competentes para instruir o agricultor.
Durante o evento, ainda foram discutidos temas como impacto de pragas, doenças e daninhas na economia, pesquisa e desenvolvimento na rota de inovação, além de assuntos relacionados à agricultura nacional. Estiveram presente na sede da ADAMA Brasil, em Londrina, nomes de relevância no cenário nacional, como Romeu Stanguerlin, Vice-Presidente do Sindiveg e CEO da Adama Brasil, Edivaldo Domingues Velini, Professor e Pesquisador Da Unesp/Botucatu e Eliane Kay, Diretora-Executiva do Sindiveg.