A Câmara de Londrina recebeu 12 emendas ao projeto do Orçamento de 2026. A maior parte delas tenta reforçar a secretaria municipal de assistência social, que deve receber R$ 117 milhões no ano que vem, valor menor que os R$ 134 milhões deste ano.
Se aprovadas, as emendas acrescentam R$ 15 milhões à pasta. A medida atende a pedidos de entidades assistenciais que protestaram em audiência pública no mês passado.

As propostas concentram recursos em dois serviços essenciais: proteção social básica, que atende famílias vulneráveis nos Cras, e proteção social especial, que acompanha casos de violação de direitos via Creas.
A maior parte do dinheiro viria de subvenções sociais, repasses para entidades sem fins lucrativos e de benefícios eventuais, que ajudam famílias em situação de emergência.

Entre os vereadores, Chavão propôs R$ 3 milhões, retirados de obras e pavimentação.

A mesa diretora quer transferir R$ 4 milhões do próprio orçamento da câmara. Sídnei Matias sugere mais R$ 4 milhões realocados da área de tecnologia da informação, e Paula Vicente outros R$ 4 milhões da participação do município em empresas públicas.

Outras emendas também mexem no orçamento: Régis Choucino quer R$ 3,4 milhões para obras e R$ 5,5 milhões para ampliar horários das UBSs rurais e Michele Thomazinho propõe tirar R$ 2 milhões do Promic para a secretaria de defesa social.

O orçamento de 2026 já passou em primeiro turno. Agora, as emendas seguem para análise técnica e das comissões. Depois disso, o projeto volta para votação final.