Vereadores querem reunião com o prefeito para discutir situação da coleta seletiva em Londrina.
Comissão destaca que modelo atual precisa ser reformulado, uma vez que, além de desagradar boa parte da população, tem trazido problemas para as cooperativas, que, atualmente, estão tendo que disputar espaço com recicladores autônomos.
A Comissão de Administração da Câmara Municipal de Londrina está preocupada com o atual modelo de coleta seletiva da cidade. De acordo com levantamento feito pela Universidade Estadual de Londrina e apresentado aos vereadores, o modelo atual precisa urgentemente de uma grande reformulação. O sistema já não teria o aval de boa parte da população, tanto é que quase 70% dos ouvidos pelo estudo afirmam que gostariam de mais informações sobre como podem fazer a destinação correta de resíduos. O modelo também estaria trazendo prejuízos às cooperativas que, atualmente, presta o serviço no município em parceria com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização. O grande impasse, segundo a UEL, envolveria os recicladores autônomos e informais, que têm ficado com parte considerável do material.
Outro dado preocupante levantado pela universidade aponta que pelo menos 21% do material que poderia ser reciclado está indo direto para a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos.
O presidente da Comissão de Administração do Legislativo, vereador José Roque Neto, quer uma reunião para discutir a gravidade do problema diretamente com o prefeito Marcelo Belinati. As mudanças, conforme ele, precisam ser tratadas com prioridade pela atual administração.
Também tentamos contato com a assessoria da CMTU para mais informações, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta reportagem.