TERCA, 19/12/2023, 17:54

45 guardas municipais estão sem porte de arma por conta de problemas médicos ou psicológicos em Londrina

Número foi atualizado pelo secretário de Defesa Social, que voltou a defender a suspensão para garantir a segurança dos próprios agentes e da população.

O secretário municipal de Defesa Social, Pedro Ramos, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (19) para esclarecer dúvidas em relação à suspensão do porte de armas para uma parcela considerável dos 356 guardas municipais que, atualmente, integram a corporação. Em resposta a um pedido de informações do vereador Santão (PSC), Ramos revelou que 66 - ou 20% do total de agentes - estavam com os portes suspensos.

Na coletiva desta terça, ele disse que as informações foram repassadas à Câmara há cerca de três meses, e que os números estão desatualizados, incluindo os que dão conta dos guardas que tiveram os portes suspensos por conta de problemas médicos e/ou psicológicos.

O secretário explicou que a autorização é dada pela Polícia Federal, mas que cabe a ele, como comandante da Guarda, a responsabilidade de avaliar se os agentes apresentam ou não condições de portar armamento letal.

Atualmente, conforme Ramos, cerca de 45 guardas estão com os portes suspensos por conta de problemas médicos e/ou psicológicos. Assim como o prefeito Marcelo Belinati, ele considerou o número dentro do esperado e destacou a importância da suspensão nestes casos para garantir a segurança dos próprios guardas e da população.

Ele também garantiu que, sempre quando necessário, os guardas passam pelos cursos de reciclagem, e negou que, no último concurso público, no ano passado, não houve a aplicação de testes psicológicos.

Segundo o secretário, o acompanhamento psicológico já faz parte da rotina da corporação e é feito por dois profissionais capacitados.

Ramos destacou ainda que os agentes, mesmo com os portes suspensos, continuam trabalhando na cidade, ou em atividades administrativas ou em funções de patrulhamento que permitem o uso de armas não-letais.

Por Guilherme Batista

Comentários