QUARTA, 18/11/2020, 17:20

Botijão de gás de cozinha poderia custar mais de 100 reais em Londrina

Preço "real" só não é praticado porque revendedores não repassaram todos os 13 reajustes determinados pela Petrobras desde o início do ano. Aumento considerado abusivo foi alvo de protesto.

Um grupo de revendedores de gás de cozinha realizou um protesto em Londrina na manhã desta quarta-feira contra a série de reajustes praticada pela Petrobras no valor do produto desde o início do ano. De acordo com eles, foram determinados pelo menos 13 aumentos, sendo que outros dois estão previstos ainda para 2020. Juntas, as decisões poderiam ter aumentado o valor do botijão em mais de 40%. Era para ele estar custando na região mais de cem reais. O preço real só não é praticado por que os revendedores evitaram de repassar todos os reajustes para o consumidor final. Hoje em dia, o botijão custa de 85 a 90 reais na cidade.

 Os empresários realizaram o protesto em frente às três distribuidoras de gás de cozinha da cidade, no bairro Cilo 3, já na saída para Cambé. As empresas tiveram a entrada parcialmente bloqueada pelos manifestantes, que, posteriormente, seguiram em carreata por ruas e avenidas da área central de Londrina.

 Inês Zanatta, que tem uma revendedora em Londrina há 15 anos, disse que o setor tem sofrido muito com as decisões tomadas pela Petrobras, e que o protesto foi realizado para chamar a atenção das autoridades não só para os reajustes, mas também para a concorrência desleal enfrentada pelas revendedoras com supermercados e estabelecimentos clandestinos. 

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