SEGUNDA, 28/05/2018, 19:28

Caminhoneiros seguem parados nas estradas do Paraná, mas sem bloqueios e confrontos

Somente aqui na região norte, são mais de 50 pontos de manifestação em rodovias federais e estaduais.

Os caminhoneiros batem o pé e dizem que o que foi oferecido até agora não satisfaz a categoria. Pelo menos os profissionais de Londrina e região dizem que não ficaram satisfeitos com as medidas anunciadas pelo Governo Federal. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Londrina e Região, Carlos Dellarosa, afirma que está em contato constante com lideranças do movimento em Brasília, mas diz também a decisão final é sempre da categoria.

Dellarosa afirma que a principal reivindicação da categoria é a redução de, pelo menos 25%, do preço do diesel na bomba, o que equivale a mais ou menos R$ 1, e não apenas por 60 dias.

Depois de oito dias de greve, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Londrina e Região afirma que a categoria não consegue mais se sustentar na profissão com os altos custos que envolvem a atividade. E diz ainda que espera sensatez do Governo Federal.

Segundo o inspetor chefe da Polícia Rodoviária Federal em Londrina, Marcos Pierre Carvalho, são 19 pontos de manifestação aqui na região norte do estado. De acordo com o inspetor, diferente de outros estados, em nenhum desses pontos aqui da região há bloqueio. Até o momento, a PRF não registrou nenhum confronto.

Nas rodovias estaduais, são 32 pontos de manifestação dos caminhoneiros. Em todo o estado eram 169 até a tarde desta segunda-feira. Segundo o comandante da 2ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual, capitão Wolski, uma das dificuldades que o Gabinete de Gestão de Crise vem enfrentando é coordenar as demandas de cada instituição, que em muitos casos dependem também da situação da greve em outras regiões do Paraná e ainda em estados vizinhos.

De acordo com o capitão, também não foram registrados confrontos nas estradas sob responsabilidade da PRE.

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