SEGUNDA, 05/07/2021, 19:12

Casos de raiva são identificados em propriedade do Norte do Paraná

Adapar orienta que rebanhos sejam vacinados contra doença, mas venda de animais da região continua liberada.

Os registros foram notificados no município de Marilândia do Sul, a cerca de 80 quilômetros de Londrina. Segundo informações da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), seis animais morreram por conta da doença recentemente.

Com isso, o órgão está acompanhando a situação em regiões vizinhas ao local onde as ocorrências foram notificadas. O fiscal Marcelo de Paula Dieguez explica que a partir deste monitoramento, os servidores do órgão orientam produtores rurais a respeito dos cuidados de prevenção ao vírus.

A raiva é uma zoonose transmitida através da saliva de animais contaminados. Entre eles, a espécie de morcego que costuma se alimentar de sangue. Em caso de confirmação para a doença, a orientação da Agência é que todo o rebanho seja vacinado em duas doses, com um período de 30 dias entre as aplicações.

Pessoas que tiveram contato com os animais devem buscar uma unidade de saúde para também serem imunizados. Dieguez explica que por se tratar de uma doença contagiosa, e assunto de saúde pública, a vacinação é uma medida fundamental para controle da situação epidemiológica na região.

Ele recomenda o produtor rural que perceber sinais da doença em animais do rebanho, como andar cambaleante e salivação em excesso, que entre em contato imediato com a Adapar, para confirmar a suspeita.

Apesar disso, o fiscal afirma que propriedades vizinhas à área em que casos de raiva foram confirmados podem continuar comercializando animais, desde que não estejam infectados com o vírus causador da doença.

De acordo com Dieguez, o último registro de caso de raiva na região de Londrina foi em 2019, no município de Sertanópolis. Ele também orienta produtores rurais a comprarem apenas animais para reprodução que tenham o resultado negativo para brucelose e tuberculose, que também são doenças contagiosas e que podem comprometer o rebanho. A Adapar tira outras dúvidas pelo telefone 2104-7900.

Comentários