Chuva volta a expor infiltrações na Rodoviária de Londrina e causa transtornos também em unidades de saúde
Baldes espalhados pelo terminal e obras emergenciais na UPA Sabará marcaram a segunda-feira chuvosa na cidade
O Terminal Rodoviário de Londrina voltou a enfrentar problemas com goteiras nesta segunda-feira (17). Bastou chover para que o espaço ficasse parcialmente alagado. Usuários que passaram pelo local encontraram vários baldes espalhados pelos corredores e o piso bastante molhado.
A administração da rodoviária, que é feita pela CMTU, informou que as equipes do terminal trabalham para amenizar as infiltrações. Segundo a companhia, não houve prejuízo aos passageiros nem atrasos nas viagens programadas.
O problema, no entanto, não é novo. A infiltração é apontada como crônica desde a inauguração da rodoviária, há 37 anos. O prefeito Tiago Amaral (PSD) já afirmou que uma solução definitiva só deve vir com uma reforma completa, obra que depende de licitação ainda sem previsão de abertura.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, quem precisou de atendimento na UPA Sabará também enfrentou transtornos. A marquise da entrada passa por obras emergenciais depois do vendaval que atingiu Londrina nos últimos dias. A estrutura, já comprometida, piorou com a chuva intensa desta segunda-feira (17), quando novas goteiras foram registradas. Parte da área foi isolada, e os pacientes estão utilizando apenas a porta lateral esquerda.
Dona Vânia Maria alega que agora possui apenas uma porta para saída e entrada de pacientes e que isso dificulta a vida de quem precisa esperar horas para ser atendido na unidade de saúde.
Os reparos começaram na última quarta-feira (12) e devem ser concluídos nesta quinta, dia 20. Toda a estrutura antiga de gesso está sendo removida e substituída por placas de gesso acartonado.
Um transtorno com prazo para acabar que gera dúvidas na cabeça da população, como o senhor Adelso Alves, lembrando que todas as UPAs de Londrina apresentam falhas estruturais.
A prefeitura informou, em nota, que a obra faz parte do contrato de manutenção predial, com custo de 48 mil reais, incluindo demolição, descarte de entulho, pintura e reinstalação da iluminação.
E na UPA Centro, instalada no antigo Hospital Mater Dei, também houve registro de goteiras na sexta-feira (14), problema que, segundo o município, não se repetiu nesta segunda (17).