SEGUNDA, 07/11/2022, 17:09

Com fiscalização “suavizada”, motoristas voltam a estacionar nas ciclovias das ruas Santos e Paranaguá, no centro de Londrina

Parada, que passou a ser proibida, foi presenciada por moradores da região neste final de semana. CMTU lembra que agentes não conseguem estar no local 24 horas por dia e pede para que motoristas tenham consciência.

Quem passou pelas ruas Santos e Paranaguá, no centro de Londrina, neste final de semana, voltou a perceber carros estacionados de forma irregular nas ciclofaixas das duas vias. Como não houve uma fiscalização reforçada por parte dos órgãos competentes, muitos motoristas estacionaram na passagem que, na teoria, seria exclusiva dos ciclistas.

A proibição do estacionamento, independentemente do horário e do dia, passou a valer no último dia 27, uma quinta-feira. Naquele final de semana, equipes da Polícia Militar, da Guarda Municipal e da CMTU fizeram uma operação para coibir as paradas e multar os infratores. O descumprimento da medida rende multa de R$ 195,23 ao condutor, além da perda de cinco pontos na carteira. A fiscalização dos primeiros dias, no entanto, não se repetiu neste final de semana, e os motoristas voltaram a abusar.

O diretor de Trânsito da CMTU, Mário Celso Andrade, lembrou que os agentes da companhia possuem uma série de demandas e, por isso, não conseguem ficar em um mesmo local por muito tempo. Mais do que fiscalizar e multar os infratores, segundo ele, a companhia quer que os motoristas criem a devida consciência de que estacionar nas ciclovias das duas ruas agora é proibido.

Se por um lado a proibição do estacionamento agradou parte dos moradores do entorno, do outro muitos donos de bares criticaram a medida. Eles argumentam que a falta de vagas de estacionamento podem afastar os clientes da região. A Abrasel, que representa os estabelecimentos, inclusive, chegou a apresentar um abaixo-assinado com 750 nomes à prefeitura pedindo para que o estacionamento seja novamente liberado durante a noite e aos finais de semana. Apesar do apelo, a CMTU garante que não vai voltar atrás.

Por Guilherme Batista

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