Após 53 carpas que viviam no lago do Pronto Atendimento Infantil (PAI), em Londrina, morrerem no fim de julho, durante um processo de limpeza do local, o laudo solicitado pela empresa contratada pela prefeitura foi entregue.

De acordo com o Laboratório de Microbiologia Veterinária da UEL (Universidade Estadual de Londrina). O documento aponta para uma "causa fisiológica, por exemplo, baixa repentina de oxigênio", como o motivo mais provável.

O representante da empresa contratada pela prefeitura, Fernando Vagner Oliveira, afirmou de forma técnica que faltou oxigênio na água.

A empresa responsável pela limpeza e manutenção do lago se colocou à disposição para repor os 53 peixes que acabaram morrendo.

A Secretaria Municipal de Saúde informou em julho, após o ocorrido, que os animais vinham sendo alimentados regularmente e a terceirizada havia confirmado que o nível de oxigenação da água estava dentro da normalidade. A expectativa é que a reposição dos peixes, segundo a empresa, seja realizada no fim do inverno.

O espaço abriga as carpas desde 2020, quando o lago foi adaptado para receber os peixes ornamentais, durante a revitalização do PAI.

Em dezembro de 2023, a diretoria responsável pela gestão do PAI iniciou um processo para contratar uma empresa terceirizada para cuidar do local, mas o procedimento não avançou e só foi retomado em 2025, com a assinatura do contrato, no valor de R$ 93 mil por 12 meses, no último dia 16 de julho.