SEGUNDA, 04/01/2021, 11:23

Em Londrina, secretário estadual de Saúde reitera que Paraná vai esperar por plano nacional de vacinação contra o coronavírus

Durante o CBN Entrevista, Beto Preto lembrou, ainda, que atual momento da pandemia é um dos mais críticos, e garantiu que, se for necessário, poderá voltar a endurecer medidas de restrição

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, e a diretora da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes, foram os convidados do CBN Entrevista do último sábado. Em pauta, o atual momento da pandemia de coronavírus. Durante uma hora, a principal autoridade da área da saúde do Paraná respondeu aos questionamentos do jornalista Gelson Negrão e fez um balanço dos trabalhos realizados pelo estado desde o início do surto, que completa um ano em março.

 

Beto Preto também reiterou que, diferentemente de outros estados brasileiros, o Paraná deve esperar pelo plano nacional de vacinação contra o coronavírus. Ele lembrou que o Governo Federal já adquiriu uma quantidade significativa de vacinas, e que, pela previsão apresentada pelo próprio ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a vacinação deve ter início ainda em janeiro.

 

Beto Preto também comentou a atitude tomada por alguns municípios paranaenses, entre eles Londrina, que anunciaram que pretendem fechar um acordo com o Instituto Butantan para a aquisição de lotes da vacina chinesa Coronavac. O secretário destacou que a preocupação das prefeituras é legítima, mas disse acreditar que o melhor caminho é realmente o plano nacional, que, na avaliação dele, vai conseguir garantir a imunização para todas as cidades.

 

O secretário e a diretora da 17ª Regional também comentaram o atual momento da doença no estado, um dos mais críticos enfrentados pela rede de saúde desde o início da pandemia. Lúcia Lopes lembrou que, atualmente, a região registra cerca de 2 mil novos casos de coronavírus por semana, e que este número pode aumentar ainda mais neste mês como reflexo do relaxamento praticado por boa parte da população durante as festas de final de ano.

 

A maior preocupação do poder público é com o número de leitos para atender todos os doentes. Tanto é que as vagas que tinham sido desativadas pelo governo entre setembro e outubro já foram reabertas nas últimas semanas. Beto Preto lembrou que, atualmente, o estado passa por um período de toque de recolher, e que, se for necessário, pode endurecer ainda mais as medidas de restrição.

Por Guilherme Batista

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