A pandemia empurrou as atividades presenciais do Festival Internacional de Música de Londrina para o mês de dezembro. Mas a programação começa nesta sexta, com um simpósio internacional, realizado on-line, que vai tratar de Educação Musical. O evento faz parte da programação pedagógica e vai trazer professores e pesquisadores de universidades de vários países do mundo, que trarão contribuições para o debate sobre a importância da diversidade e da descolonização, valorizando contextos socioculturais e a ancestralidade. Segundo a diretora pedagógica do FIML, Magali Kleber, também é uma forma de aproximar a pesquisa acadêmica da cultura popular.

Entre os palestrantes estarão a Dra. Emily Akuno, da Universidade do Quênia e Presidente da Sociedade Internacional de Educação Musical; Dra. Liane Hentschke, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Dr. Bo-Wah Leung, da Universidade de Hong Kong; Dr. Andre de Quadros, da Universidade de Boston (EUA); Dra. Sandra Oberoi, da Índia, além de dois professores da Nigéria, Esinkuma James Amaegbe, e Meki Nzewi. O objetivo é mobilizar uma rede internacional de educadores musicais visionários para discutir e apoiar os valores simbólicos e conhecimentos existentes em diferentes culturas e comunidades.

O Festival Internacional de Música de Londrina está em sua 41.a edição. As inscrições para o Simpósio são abertas e gratuitas, podem ser feitas pela internet. O evento será realizado nas tardes desta sexta e sábado, com tradução simultânea para palestras internacionais. Haverá emissão de certificado aos participantes. O site é fiml.art.br.