A expectativa da prefeitura é fazer um investimento de R$ 1,5 milhão para reforma do prédio, porém, nos aproximando do fechamento do prazo, na próxima sexta-feira (08), não seria o suficiente para as empresas interessadas apresentarem documentos exigidos pela Secretaria de Obras. Sendo assim, a prefeitura busca uma solução rápida, para evitar o fracasso desta, que é a 4ª licitação sem avanço para o início das reformas.

O histórico é longo, o primeiro edital foi aberto no dia 23 de agosto do ano passado, e esbarrou pela falta de interessados. O segundo edital passou por mudanças e foi suspenso, porque teria que passar por uma análise da procuradoria do município. A terceira, aberta no dia 18 de outubro, acabou fracassando, já que as empresas não conseguiram comprovar que estariam aptas a assumir a reforma.

O prédio, inaugurado em 2015, apresentou rachaduras e problemas estruturais com menos de um ano de funcionamento. Entre os serviços a serem executados estão a recuperação estrutural, como intervenções na alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica. O prazo para conclusão dessas melhorias seria inicialmente de oito meses.

Segundo o Secretário de Saúde, Felippe Machado, todas as empresas não conseguiram apresentar a documentação necessária.

Em 2022, a Defesa Civil emitiu um laudo em que listou problemas de afundamentos nas calçadas ao redor do prédio da UPA, o que tem ocasionado abertura para infiltração de água, além de trincas, fissuras e sinais de mofo. No fim de fevereiro, parte do forro de gesso cedeu na parte interna e externa da unidade de saúde, o local foi devidamente sinalizado e não houve vítimas. O secretário, ainda lembrou que está sendo difícil encontrar empresas especializadas para assumir a reforma em nossa região.

Vale ressaltar que a Upa do Jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, é a unidade com maior movimento de pacientes por dia.