SEXTA, 05/09/2025, 12:04

Londrina mantém controle sobre a dengue com queda expressiva de casos e mortes

Em comparação ao ano passado, os registros de infecção caíram dez vezes e os óbitos reduziram quase seis vezes

A situação da dengue em Londrina permanece sob controle, conforme aponta o boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde. O município está há quase quatro meses sem registrar mortes pela doença. Até o início de setembro, foram confirmados nove óbitos, contra 52 no mesmo período de 2024.

O número de casos também apresentou forte redução. Neste ano, foram contabilizados 4.602 diagnósticos, volume dez vezes menor do que os 41.712 registrados no ano passado. As notificações caíram de 65.692 para 21.175, enquanto 16.131 ocorrências já foram descartadas e outras 442 seguem em análise.

O cenário mantém o mapa de incidência sem áreas de alerta, indicando estabilidade na circulação do mosquito Aedes aegypti. Ainda assim, autoridades em saúde reforçam a necessidade de manter os cuidados preventivos, sobretudo com a elevação das temperaturas, que favorece a proliferação do vetor.

As orientações incluem eliminar recipientes que possam acumular água, vedar caixas d’água, limpar calhas e ralos, descartar materiais inservíveis e manter quintais e áreas externas limpos. Também é recomendado atenção especial a locais de uso coletivo e a comunicação imediata de situações de risco ou casos suspeitos, que podem ser registrados pelo Disque Dengue (0800-400-1893).

Paralelamente, a Secretaria de Saúde intensifica o monitoramento por meio de armadilhas, bloqueios de transmissão, eliminação de criadouros e ações de mobilização comunitária. O município também avalia novas estratégias, como o uso ampliado de drones, atividades educativas em escolas, integração com a Atenção Primária, parcerias interinstitucionais e apoio de pesquisas acadêmicas.

O objetivo é manter o controle da doença e reduzir o risco de surtos até o fim do ano, ampliando o alcance das ações de enfrentamento e garantindo maior segurança epidemiológica para a população.

Por Paulo Andrade

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