A então candidata a prefeita de Londrina em 2012, Márcia Lopes nega irregularidades nas contas da campanha. O nome dela foi citado durante delação premiada de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht. Ele revelou que petista Gilberto Carvalho, irmão de Márcia, chefe de gabinete de Lula e ministro da Secretaria Geral da Presidência no governo Dilma teria pedido “vantagem” à empresa.  Ainda de acordo com o delator, a Odebrecht doou R$ 200 mil a campanha da ex-ministra do Desenvolvimento Social. Márcia afirma que todas as doações foram para a conta da campanha e que seguiram o rigor da lei eleitoral.

Mas, a Odebrecht não está na lista de nomes de empresas que fizeram doações para a campanha dela. Declarados, foram R$ 2 milhões e 900 mil reais recebidos.  O nome de Márcia Lopes também apareceu em uma planilha de pagamentos para políticos da Camargo Corrêa, mas ela nega ter recebido dinheiro da empresa.

A reportagem da CBN não conseguiu contato com o contador Osvaldo Lima e a advogada Regiane Rigol está em viagem internacional, só retorna na próxima semana e está com o celular desligado.