Balanço divulgado esta semana pelo Registro Brasileiro de Transplantes, da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, manteve o Paraná como o estado que tem uma das principais redes de doação e transplantes de órgãos de todo o país. Além de permanecer na liderança nacional por milhão de pessoas em transplantes de rim e em segundo lugar em transplantes de fígado, o Paraná se consolidou como um dos quatro estados brasileiros que realizaram transplante de pulmão no ano passado. Ao todo, foram registradas 412 doações efetivas de órgãos, que resultaram em 1.468 transplantes, além de 395 procedimentos de medula óssea. Ou seja, por dia, o estado realizou ao menos quatro transplantes de órgãos em 2021.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, os números são reflexo da conscientização que a rede tem conseguido fazer junto às famílias, em um momento tão difícil e doloroso, sobre a importância da doação de órgãos. Atualmente, o estado conta com 67 comissões que atuam dentro dos hospitais conversando e conscientizando essas famílias.

Ele também comentou a estrutura de logística à disposição dessa rede para fazer o transporte dos órgãos em segurança. No caso de doadores que estejam a mais de 200 quilômetros de distância do receptor, há apoio aéreo para agilizar o procedimento. Pelo menos cinco aeronaves do Governo do Estado dão este suporte. Somente em 2021 foram 65 missões de voo para o transporte de 194 órgãos.

O estado também aparece entre as seis unidades da Federação que fizeram transplantes de pâncreas no último ano, com oito procedimentos. Já com relação à medula óssea, dentre os 13 estados, o Paraná ocupa a quarta colocação, com 395 procedimentos, quase o dobro da média do país.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.