O ex-governador do Paraná e ex-senador Roberto Requião anunciou neste domingo sua filiação ao Partido dos Trabalhadores e reafirmou sua pré-candidatura ao governo do Estado. Requião já tinha deixado o MDB, que ele chamava de ‘MDB Velho de Guerra’ por conta dos rumos que o partido tomou em defesa do atual governador Ratinho Junior. Ele também perdeu a disputa das prévias do partido para o deputado estadual Anibelli Neto (MDB).

Requião já tinha proximidade com ex-presidente Lula e sua candidatura ao governo também servirá de palanque para o presidenciável petista no Paraná.

Roberto Requião, 81 anos, foi governador do Paraná por três vezes: 1991-1994, 2003-2006 e 2007-2010. Foi senador entre 2011 e 2019, quando perdeu a cadeira para Flávio Arns e Oriovisto Guimarães.

Com a pré-candidatura confirmada, ele se junta a pelo menos três postulantes ao cargo máximo do Executivo paranaense: O Governador Ratinho Junior, que tenta a reeleição,  o ex-prefeito César Silvestri Filho, que saiu do Podemos para o PSDB. Além do deputado federal Filipe Barros, hoje no União Brasil. Barros disse em evento em Londrina, que sua pré-candidatura está mantida até  o governador Ratinho Junior (PSD) decida anunciar qual candidato à presidência da República apoiará em 2022.

Filipe Barros organizou no último sábado o Congresso Brasil Profundo, que reuniu cerca de 800 pessoas na zona norte de Londrina. O evento foi promovido pelo Instituto Conservador-Liberal e pelos movimentos Direita Paraná e Paraná Conservador e contou com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), entre outros apoiadores de Bolsonaro.