SEGUNDA, 15/08/2022, 08:52

Professores mortos em acidente na BR-376, em Palmeira, são sepultados em cidades no norte pioneiro do Paraná.

Eles estavam em uma van que bateu contra a traseira de um caminhão na última quinta-feira. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas. 

Foram sepultados neste final de semana, em cidades do norte pioneiro do Paraná, os corpos das sete pessoas mortas no grave acidente registrado na BR-376, em Palmeira, nos Campos Gerais, na noite da última quinta-feira (11). Todos eles estavam em uma van que bateu em cheio contra a traseira de um caminhão carregado de leite na rodovia. Os velórios, seguidos dos enterros, ocorreram em Santo Antônio da Platina, Jacarezinho, Barra do Jacaré e Jundiaí do Sul.

Em Santo Antônio da Platina, foram velados e sepultados os corpos dos professores Silvia Regina Gomes e Ederson Camiloti. Eles eram casados e deixam uma filha de 14 anos. Lucilene Prates Saidler, auxiliar administrativa da rede estadual de ensino, também foi enterrada na cidade. Já a professora de biologia Joana Darc foi velada no mesmo município, mas sepultada em Jundiaí do Sul. O corpo do motorista da van, Miguel Henrique de Souza, foi velado e sepultado em Jacarezinho. 

Já os corpos de Andreia Lemes Santana, zeladora, e Aparecida Lucia da Cunha, professora aposentada e presidente da Apae, foram velados e sepultados em Barra do Jacaré. Os velórios, alguns coletivos, foram marcados por muita comoção. Amigos, familiares, colegas de trabalho e alunos foram até os locais onde os corpos estavam sendo velados para a última despedida.

O grave acidente também deixou três pessoas feridas. Uma delas já recebeu alta, mas as outras duas continuam internadas, uma em estado grave, no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa.

Os ocupantes da van estavam a caminho de Curitiba, onde iriam participar de uma convenção da APP Sindicato. Por conta da tragédia, o evento foi cancelado.

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas. O motorista do caminhão foi ouvido no dia do ocorrido e liberado pela polícia. 

Por Guilherme Batista

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