Saúde divulga boletim atualizado da dengue em Londrina e intensifica aplicação de fumacê
A cidade acumula 7.055 notificações de dengue, com 970 casos confirmados e 4.197 descartados
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou o boletim epidemiológico sobre a situação da dengue em Londrina. O relatório, elaborado pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), indica que desde a primeira semana de janeiro, a cidade acumula 7.055 notificações de dengue, com 970 casos confirmados e 4.197 descartados. Outros 1.888 em andamento aguardam resultados de exames laboratoriais, e não houve óbito relacionado à doença. boletim também traz dados sobre a chikungunya, que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O cenário se mantém estável com três notificações, sendo um caso confirmado de origem importada, um descartado e outro que permanece em análise. Em relação à dengue, a cidade enfrenta um aumento tanto no número de casos suspeitos como de casos confirmados. No levantamento da semana anterior, foram registradas 6.075 notificações e 774 confirmações, o que indica um crescimento de 25% nesse último boletim. Para o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, diante do aumento dos casos de dengue, é fundamental reforçar as medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e atenção redobrada aos sintomas da doença, como febre alta, dor no corpo e manchas na pele. As localidades com aumento considerável de casos de dengue ficam nas regiões oeste e sul da cidade: distrito de Maravilha e os bairros Bandeirantes e Panissa, com incidência elevada de notificações; Vivi Xavier, Carnascialli, Novo Amparo, Vila Nova, Cafezal, Piza, Itapoã e Parque das Indústrias (Pind), com incidência crescente. Nessas regiões, as medidas de combate ao mosquito transmissor são intensificadas, como é o caso da aplicação do Ultra Baixo Volume acoplado a veículo (UBV pesado), o fumacê, no Jardim Bandeirantes e Panissa, desde 14 de março. As ações incluem eliminação de criadouros, aplicação de larvicidas, e borrifação residual intradomiciliar em escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O controle biológico e tecnológico também se dá com uso de drones para monitoramento de áreas de difícil acesso, com objetivo de identificar focos do Aedes. Diariamente, os agentes de endemias fazem campanhas educativas para conscientização sobre prevenção, em escolas e comunidades; mutirões de limpeza para eliminar focos do mosquito e visitas domiciliares, com orientações sobre eliminação de criadouros.