SEGUNDA, 04/07/2022, 08:47

Secretaria Estadual de Saúde confirma primeiro caso de varíola dos macacos no Paraná.

Morador de Curitiba, de 31 anos, tinha histórico de viagem para São Paulo e apresentou sintomas da doença no mês passado. Caso suspeito de Londrina continua sendo investigado.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, neste domingo (3), o primeiro caso da chamada varíola dos macacos no Paraná. Um homem de 31 anos, com histórico de viagem para São Paulo entre os dias 16 a 18 do mês passado, é morador de Curitiba. O caso estava sendo analisando juntamente com outros dois suspeitos, de Londrina e Cascavel, que continuam em investigação. 

As amostras dos suspeitos foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo. O primeiro caso confirmado da doença apresentou sintomas no mês passado, mas passa bem. 

A varíola dos macacos é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga. 

Em Londrina, o caso suspeito da doença é de um homem de 27 anos que viajou para a Europa há cerca de duas semanas. Ele também apresentou sintomas e chegou a ser internado em isolamento. No entanto, o home já recebeu alta e segue em recuperação em casa. Pessoas próximas que tiveram contato com ele também estão isoladas, apesar de não terem apresentado sintomas. 

Na última semana, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, confirmou que o caso suspeito estava sendo investigado. Na ocasião, ele também destacou que os hospitais da cidade já foram orientados para a identificação e o tratamento de eventuais casos suspeitos, e que não há motivos para pânico.

Por Guilherme Batista

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