SEGUNDA, 02/11/2020, 16:50

Secretário estadual de Saúde diz que, apesar de vacina, Paraná pode viver “segunda onda” do coronavírus no início do próximo ano

Beto Preto alerta que pandemia não acabou, e que a população precisa continuar fazendo a parte dela. Ele também revela intenção do estado de liberar testes para pessoas que não apresentam sintomas da doença.

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, comemorou a tendência de queda dos casos de coronavírus do Paraná, mas alertou que a pandemia não acabou, pedindo para que a população continue fazendo a parte dela, respeitando o distanciamento social e adotando medidas mais enérgicas de higienização. Ele destacou que a vacina contra a Covid-19 deve demorar, ao que tudo indica, pelo mais alguns meses para sair, e que se houver relaxamento por parte do paranaense, o estado poderá enfrentar uma “segunda onda” de casos da doença já no início do próximo ano.

O secretário lembrou que, desde o início da pandemia, o modo de tratamento empregado pelas equipes médicas evoluiu consideravelmente no estado, e revelou, ainda, a intenção do governo de liberar, já nas próximas semanas, a realização de testes para pessoas que não apresentam sintomas da doença.

Beto Preto comentou também os números obtidos pelo estado durante a campanha de vacinação contra poliomielite. Apenas 320 mil crianças ou 55% das 583 mil que têm direito à imunização no Paraná foram vacinadas até o momento. Os números aquém do esperado fizeram com que a secretaria prorrogasse a campanha no estado. O secretário lembra que, por conta da pandemia de coronavírus, muitos pais deixaram de levar os filhos aos postos de saúde para imunização. A vacinação, entretanto, conforme ele, não pode mais esperar.

Outra preocupação latente da secretaria, de acordo com o Beto Preto, é com a dengue, que, desde o início do atual ciclo epidemiológico, em julho, contaminou 848 paranaenses e causou a morte de três pessoas no estado. O Paraná tem ainda, segundo o último boletim da doença, 6.490 casos suspeitos de dengue. O secretário destaca que, por conta da estiagem, os números ainda estão baixos, mas alerta que os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti precisam ser constantes.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.

Por Guilherme Batista

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