TERCA, 28/02/2023, 16:17

Taxa de desemprego cai pelo 9º trimestre seguido no Paraná e já é o menor dos últimos oito anos

Índice do último trimestre do ano passado ficou em 5,1%. Queda reflete investimentos pós-pandemia e qualificação daqueles que estavam desempregados.

A taxa de desemprego no Paraná caiu para 5,1% no quarto trimestre de 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é o menor dos últimos oito anos no Estado, que no último trimestre de 2014 tinha índice de 3,8%, e é quase três pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 7,9% no quarto trimestre. Com isso, o Paraná tem um dos menores índices de desemprego do Brasil.

Esta é a nona queda consecutiva na taxa de desocupação do Paraná desde 2020, passando de 10,5% no terceiro trimestre de 2020, no pico da pandemia, para os atuais 5,1%, uma redução de 48%. O número de pessoas desocupadas passou de 617 mil para 318 mil no período, aponta o levantamento do IBGE. No comparativo com o último trimestre de 2021, a diferença é de 1,8 ponto percentual, de 7% para 5,1%.

Segundo o governador Ratinho Junior, a queda reflete os investimentos feitos na pós-pandemia, com a atração e a abertura de novas empresas e, também, a qualificação daqueles trabalhadores que estavam desempregados.

De acordo com a pesquisa, o Paraná conta com quase 9,5 milhões de pessoas em idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Deste total, 6,2 milhões compõem a força de trabalho do estado, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Dentro deste universo, aproximadamente 5,9 milhões estão empregadas e outras 318 mil pessoas estão desocupadas, que são aquelas que estão procurando emprego atualmente.

Quase 3,2 milhões de paranaenses trabalham no setor privado, o maior número desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Desses, cerca de 2,6 milhões, ou 81% do total, têm carteira assinada, terceiro melhor indicador do país, junto de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outras 623 mil pessoas estão empregadas no setor público e 1,8 milhão estão ocupadas informalmente.

O número de informais teve uma queda de quase 5% com relação à última divulgação do IBGE, no terceiro trimestre do ano passado, em consonância aos números apresentados regularmente pelo Caged, que mede o volume de empregos com carteira assinada. 

 

Com informações da Agência Estadual de Notícias.

Por Guilherme Batista

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