TERCA, 05/10/2021, 18:10

UEL ajudou Londrina a se tornar referência nacional na área da saúde.

Universidade forma mais de 500 profissionais em diversas áreas e especialidades todos os anos. Na terceira reportagem da série sobre os 50 anos da instituição, vamos mostrar a importância da UEL não só na formação desses profissionais, mas também na construção de uma saúde pública de qualidade aos londrinenses.

Das clínicas sofisticadas das ruas Senador Souza Naves e Bandeirante aos postinhos de saúde e hospitais dos bairros mais afastados, a identidade UEL se faz presente. Foi por meio da qualidade do ensino oferecido pelos cursos da Universidade Estadual de Londrina que o município se tornou referência nacional na área da saúde. Uma reputação invejável, que teve início lá na década de 1960, com a criação da Faculdade de Medicina do Norte do Paraná, responsável por formar profissionais reconhecidos, que fundaram o alicerce de toda essa história.

Com o passar das décadas, o campus cresceu, vindo a se tornar um dos maiores de todo o país. Atualmente, o Centro de Ciências da Saúde da UEL é composto por seis cursos de graduação: Medicina, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, Odontologia, Fisioterapia e Nutrição. São mais de 500 profissionais formados todos os anos, sendo 350 nas graduações e outros 170 em diversas especialidades também oferecidas pela universidade.

Para o diretor do Centro, professor doutor Airton Petris, mais do que a quantidade de profissionais formados, o que difere a UEL de outras instituições de ensino é a qualidade do ensino ofertado aos alunos. Um aprendizado diferenciado, carregado de tradição, experiência e comprometimento. E que acaba se traduzindo de forma positiva no atendimento prestado à população.

A tradição de meio século também fez toda a diferença no tratamento dos infectados pelo coronavírus. Durante a pandemia, o Hospital Universitário (HU) de Londrina foi e tem sido a principal referência para o atendimento de moradores de todo o norte paranaense. A equipe criada para fazer frente ao vírus é uma das maiores do Brasil. Um corpo técnico e especializado de 500 pessoas, que fizeram a manutenção de mais de 400 leitos, todos ao mesmo tempo, nos momentos mais crônicos da doença. Os laboratórios da UEL também foram os primeiros do interior do país a se qualificarem para a realização dos testes Covid, isso ainda no início do surto.

O professor também destacou a importância da universidade na construção de uma cultura de saúde pública de qualidade à população. Com a ajuda da instituição, segundo ele, Londrina foi pioneira na implantação da chamada Atenção Básica, oferecida por meio dos postos de saúde. Tanto que uma das primeiras unidades básicas de todo o país foi inaugurada na cidade, lá em 1970.

 

 

Questionado sobre o que ele espera para os próximos anos, o professor disse que mais respeito e reconhecimento por parte da própria sociedade junto ao trabalho fundamental, de formação acadêmica e prestação de serviço, desempenhado pela universidade.

 

 

REPÓRTER GUILHERME BATISTA

Por Guilherme Batista

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