TERCA, 27/06/2023, 15:26

Últimos dias da campanha de atualização cadastral dos rebanhos

Em Londrina, pouco mais de 78% das propriedades já fizeram a comprovação. Sobre o caso de Influenza Aviária em aves silvestres registrado no litoral, a Adapar informou que as ações de vigilância foram intensificadas em todo o estado.

A campanha anual de atualização dos rebanhos paranaenses acaba nesta sexta-feira, 30 de junho. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie. Até a tarde de segunda-feira, de acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, 72% dos rebanhos das 158 mil propriedades do estado tinham sido cadastrados.

Na área de abrangência da Unidade Regional de Londrina da Agência, que conta 19 municípios, o índice chegou a pouco mais de 78%. O gerente da Unidade, o médico veterinário Marcelo Matsubara, explica que a atualização do rebanho é fundamental para uma ação rápida nos casos de suspeita de doenças nos animais e também subsidia o trabalho de vigilância  com informações mais precisas.

A partir de 30 de junho, explica Marcelo Matsubara, o produtor que não atualizar o rebanho fica impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal, que permite a movimentação de todas as espécies da propriedade, e ainda pode receber uma multa.

Segundo a Adapar, o Paraná tem, atualmente, mais de 8,5 milhões de bovinos e 6,3 milhões de suínos. Sobre a ocorrência de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres, confirmada no início da semana, em Antonina, a Adapar divulgou uma nota técnica. De acordo com a Agência, o registro de casos da doença em animais silvestres não compromete a condição sanitária do Paraná e do país e não deve prejudicar o comércio internacional de produtos avícolas.

Segundo o órgão, as ações de vigilância foram intensificadas em todo o estado.  A primeira recomendação, em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais da doença, como andar cambaleante e dificuldade respiratória, é comunicar imediatamente a Adapar, diretamente em uma Unidade da Agência, ou no site (www.adapar.pr.gov.br).

A segunda recomendação é não manipular as aves silvestres mortas ou com sinais

clínicos da doença e também comunicar a Adapar  imediatamente.

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