QUARTA, 24/05/2023, 13:00

Adapar diz que não há risco de contaminação por gripe aviária com consumo de frango no Paraná

Segundo agência, detecção em aves silvestres não altera status de área livre da doença

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná reforça aos produtores de aves paranaenses as medidas para evitar que a gripe aviária chegue às granjas comerciais do Estado.

Até agora, o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) foi detectado em sete aves silvestres no Espírito Santo e uma no Rio de Janeiro.

Segundo o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, os consumidores paranaenses não precisam se preocupar em relação à carne de frango. Ele frisou que a detecção dos casos nos dois estados do sudeste em aves silvestres não altera o status brasileiro de livre da doença perante a Organização Mundial de Saúde Animal. Dessa forma, o País pode continuar a produzir e exportar como faz até agora. 

O Paraná é o maior produtor e o principal exportador de carne de frango do Brasil.   
Já o Ministério da Agricultura publicou uma nova portaria com validade por 180 dias. O objetivo da declaração de estado de emergência zoosanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios com o Estado do Paraná, explica o gerente da Adapar. . 

Uma das orientações à população é que, se houver suspeita, as aves doentes ou mortas não sejam recolhidas, mas que se comunique o serviço veterinário mais próximo, a fim de que eventual vírus não se espalhe. No Paraná, o serviço a ser acionado é o da Adapar, que tem escritórios em vários municípios. 

Em Londrina, o endereço fica na Rod. Celso Garcia Cid, 375 - Conj. Ernani Moura Lima II. Telefone é 2104-7900. 

Por Guilherme Marconi

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