QUINTA, 12/01/2023, 19:01

Advocacia Geral da União pede bloqueio de bens de 13 paranaenses por financiarem atos golpistas

Estado é o segundo com mais nomes na lista da AGU, com três empresas e entidades e dez pessoas aparecendo como financiadores dos ataques do último domingo

No total, a Advocacia-Geral da União pediu à Justiça Federal o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas de todo o país que teriam financiado o aluguel dos ônibus para o transporte dos participantes dos atos golpistas do último domingo, em Brasília.

As três empresas e entidades paranaenses que aparecem na lista são o Sindicato Rural de Castro, nos Campos Gerais; a RV da Silva Serviços Florestais, de Piraí do Sul, e a Associação Direita Cornélio Procópio.

De Londrina, aparece na lista da AGU apenas o nome de Pedro Luis Kurunczi. A reportagem da CBN tentou contato com o escritório de advocacia que aparece em alguns processos contra ele na Justiça Estadual e Federal, mas ninguém atendeu as ligações.

A lista traz ainda nomes de pessoas físicas de outras cidades do estado, que, segundo a AGU, teriam financiado o fretamento dos ônibus para Brasília. São eles, Vanderson Alves Nunes, de Francisco Beltrão; Stefanus Alexssandro Franca Nogueira, de Ponta Grossa; Ruti Machado da Silva, de Nova Londrina; Marcelo Panho, de Foz do Iguaçu; Leomar Schinemann, de Guarapuava; Adriano Luis Cansi, de Cascavel; Jose Roberto Bacarin, de Cianorte; Adriane Hagemann, de Realeza; e Ademir Luis Graeff, de Missal.

São Paulo, com 26 nomes, tem o maior número de pessoas citadas como financiadoras dos atos golpistas pela Advocacia Geral da União. Na sequência aparece o Paraná, com 10; Minas Gerais, com 8; Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás, dois cada, além de Santa Catarina e Mato Grosso, com um citado pela AGU.

De acordo com a Advocacia Geral da União, o dinheiro bloqueado deve ser usado no reparo dos danos causados no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF. A AGU não descarta um aumento do valor a depender da contabilização dos prejuízos, que ainda não foi concluída.

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