SEGUNDA, 18/05/2020, 19:31

Apesar da pandemia do Coronavírus, doações de transplantes de órgãos se mantêm e o Paraná se destaca nacionalmente

Em Londrina a cada 10 famílias entrevistadas para a doação de órgãos de um parente, apenas duas não aceitam.

Mais uma vez o Paraná é destaque na doação de órgãos a nível nacional.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, o número de doações por milhão de população no Paraná chegou a 47,2 entre janeiro e março – um crescimento de 10,3% na comparação com mesmo período do ano passado – enquanto a média nacional é de 18,4. Foram 170 doações efetivas no Estado.

O transplante de rim no Brasil também é liderado pelo Paraná. São feitas doações de 48,3 por milhão de população. A média nacional é de 29.

De acordo com a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, Arlene Terezinha Badoch, segundo o levantamento anual realizado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Paraná fechou o ano de 2019 como líder em transplantes de órgãos. E ocupa também a primeira posição pelo quarto ano consecutivo, no número de transplante renal.

Em Londrina, segundo Arlene Badoch, a cada 10 famílias entrevistadas para ver se querem ou não doar os órgãos apenas duas não aceitam.

Os potenciais doadores estão sendo testados para a Covid-19 no Paraná, somente depois são feitas as confirmações para as doações.

Qualquer pessoa, após a confirmação da morte e mediante autorização da família.

Entre os órgãos que podem ser doados são coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões.

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