QUARTA, 21/04/2021, 18:00

Apucarana tem mais de 70% dos casos de Febre Chikungunya do Paraná

Junto com Londrina, duas cidades reúnem quase todas as confirmações da doença. Aumento repentino de caso no Estado, diz Sesa, pode estar relacionado a surto em São Paulo.

O Informe Semanal publicado pela Sesa faz um alerta para o aumento no estado dos casos de Chikungunya, que assim como a Dengue e o Zika vírus, também é transmitida pelo Aedes aegypti. Foram 20 notificações e apenas um caso confirmado em fevereiro. Mas, em março, o Paraná teve 53 casos notificados e as confirmações deram um salto, 19 em apenas um mês. A Sesa informou que todas as 22 Regionais de Saúde já foram alertadas sobre o aumento repentino dos casos.

Segundo o Informe da Secretaria de Saúde, o Estado tem atualmente 193 notificações para a Chikungunya e 29 casos confirmados.  E o que mais chama a atenção no boletim semanal das arboviroses é que 22 deles, mais de 70% do total, foram registrados em Apucarana. De acordo com a Sesa, na próxima semana, técnicos da Vigilância Ambiental vão à cidade para um reforço nas ações de prevenção e combate ao mosquito.

Em entrevista à CBN Londrina, o prefeito de Apucarana, Sebastião Martins Júnior, o Junior da Femac, se mostrou preocupado com o aumento expressivo dos casos de Chikungunya na cidade e afirmou que vem trabalhando com os técnicos da Prefeitura de casa em casa e que em uma das ações de combate ao mosquito, o município já recolheu das ruas da cidade mais de 100 mil pneus.

As outras sete confirmações da Chikungunya no Paraná ocorreram em Araucária, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Querência do Norte, um caso em cada cidade. Londrina teve três confirmações da doença no ciclo epidemiológico, que começou em agosto do ano passado.

E a causa desse aumento repentino das confirmações no Paraná, diz a Sesa, pode estar relacionada ao surto de Chikungunya por que passa o estado de São Paulo.

A doença causa febre e dores nas articulações. Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea.

Aproximadamente 50% dos casos evoluem para a forma crônica e as dores podem persistir por meses ou até anos, deixando o paciente bastante debilitado.

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