Desde o início do ciclo de monitoramento da dengue no Paraná, em agosto deste ano, o estado confirmou 251 casos, de acordo com o novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Segundo o relatório, nesta semana 30 exames tiveram o diagnóstico positivo para a doença.

O número é significativamente menor, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o balanço estadual apontava 954 confirmações em todo o Paraná. Os municípios de Ibiporã, Paranavaí, Foz do Iguaçu, Paranaguá e Londrina estão entre os que registraram casos no atual informe.

Até agora, o estado teve 5.468 notificações em 230 cidades e outras 1.585 suspeitas seguem em investigação. Até agora, nenhuma morte por conta da doença foi registrada. Mas, o secretário estadual de Saúde Beto Preto reforça a importância do apoio da população no combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue.

Entre as ações que contribuem para redução do número de casos, está a eliminação de criadouros do inseto, que se reproduz na água parada em materiais como pneus, garrafas pet e vasos de plantas. Segundo ele, a colaboração de todos é fundamental para que o estado continue apresentando índices inferiores, em comparação ao período anterior.

Apesar do recuo nas confirmações de dengue no Paraná, o 8º informe do novo período epidemiológico confirmou os primeiros casos de febre chikungunya. De acordo com a Sesa, são três pessoas de uma mesma família e que moram na cidade de Rondon, no noroeste do estado.

Ainda segundo o relatório, a maior quantidade de positivações de dengue foi registrada na 9ª Regional de Saúde, de Foz do Iguaçu, com 21 confirmações. No entanto, a 17ª que atende a Londrina e outros 20 municípios, ficou na liderança, quanto às notificações, com 2.548 registros.

Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou os dados da 4ª edição do Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) que apontou estado de alerta para a região norte da cidade, por conta do índice estar acima de 1%, que é a taxa considerada aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com os dados do balanço, 92% dos focos do mosquito da dengue em Londrina estão em ambientes domésticos.

A reportagem da CBN Londrina entrou em contato com o Núcleo de Comunicação da prefeitura para mais informações a respeito do acompanhamento da doença no município, mas até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno.

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS,