Castramóvel ainda não tem data definida para começar a funcionar
Os trabalhos deveriam iniciar nos primeiros dias do ano depois de diversas prorrogações.
Parece que o projeto do Castramóvel não consegue engrenar.
Desde que chegou a Londrina, em junho, o Castramóvel enfrentou algumas dificuldades, a primeira delas a falta de equipamentos, que só foram instalados em novembro. Sem falar em quase dois anos de discussão no Legislativo para que a proposta fosse aprovada.
Em meados de dezembro, a licitação foi homologada pela Secretaria de Gestão Pública e a Clinicão, de Curitiba, escolhida para executar o serviço. Parecia que o Castramóvel finalmente começaria a funcionar. Mas, a clínica de suporte indicada pela vencedora da licitação aqui na cidade, uma obrigatoriedade da legislação municipal, não foi aceita pelo Município, por falta de estrutura.
Outra clínica foi contratada, mas a ordem de serviço não sai.
De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, ainda não tem data definida para que os trabalhos iniciem, mas a promessa é que seja dentro do mês de fevereiro.
Os animais serão vacinados, castrados e microchipados. Pelo contrato, aproximadamente 11 mil animais devem passar pelos procedimentos. A estimativa da Prefeitura é de que 30 a 40 animais domiciliados ou semidomiciliados, que vivem nas ruas, mas dormem em casas, sejam castrados por dia.
O contrato, de aproximadamente R$ 1 milhão, vale por um ano, mas existe a possibilidade de prorrogação por até 5 anos, a cada 12 meses.