O Governo do Paraná confirmou o repasse de R$ 44,4 milhões para a construção de 37 novas unidades da rede socioassistencial no Estado, entre Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS).

O investimento faz parte de uma política estadual de ampliação da estrutura pública voltada ao atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade. Entre os municípios contemplados está Cornélio Procópio, que receberá uma nova unidade de CRAS, enquanto Rolândia terá substituição do espaço atual por um prédio próprio, fortalecendo o atendimento local.

Segundo o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, a ampliação da rede significa mais proximidade do Poder Público com comunidades que enfrentam dificuldades sociais e econômicas.

Em Rolândia, o novo CRAS será construído para substituir uma unidade atualmente instalada em prédio locado. Para o prefeito Ailton Maistro, a mudança representa estabilidade estrutural e melhoria no atendimento.

Em Cornélio Procópio, a nova unidade também reforça a capacidade de atendimento às famílias acompanhadas pela rede socioassistencial municipal. O CRAS atua na proteção social básica, realizando acolhimento, atendimento psicossocial, acompanhamento familiar e integração com programas como o Cadastro Único e benefícios assistenciais. Com sede própria, a expectativa é ampliar a estrutura e fortalecer ações de prevenção e orientação.

A seleção dos municípios beneficiados seguiu critérios técnicos, priorizando localidades com maior proporção de famílias inscritas no Cadastro Único e maior demanda por serviços de assistência social. Para receber o recurso, os municípios precisam ainda utilizar o projeto arquitetônico padrão da Sedef e acompanhar a execução da obra durante todo o processo.

Atualmente, a rede de assistência no Paraná é composta por 590 CRAS e 209 CREAS. Com os novos investimentos, a expectativa é ampliar a cobertura territorial e qualificar a oferta de serviços, garantindo atendimento contínuo às famílias que mais dependem do suporte do Estado e dos municípios.