O empate em 0 a 0 no duelo entre Londrina e Floresta ficou marcado pela confusão pós-jogo. Alguns membros de uma torcida organizada foram até a porta do vestiário da equipe alviceleste, localizado na avenida Jorge Casoni, para cobrar os atletas.

Durante a discussão, o volante Alisson foi conversar com os membros da organizada e chegou a ser agredido com um tapa. Na sequência, policiais que faziam a segurança do jogo intervieram e chegaram a usar munições de borracha para dispersar as pessoas que estavam aglomeradas na porta do vestiário. Durante os disparos, dois membros da comissão técnica do LEC foram atingidos nas costas e pernas.

Segundo o Comandante do 5º BPM, Ricardo Eguedis, o uso da força foi necessário devido a quantidade de pessoas presentes e uma possível tragédia caso algo não fosse feito. Em relação aos feridos durante a dispersão por parte da PM, Eguedis afirmou que vai ser aberta uma investigação para analisar se houve possíveis excessos.

A equipe alviceleste pode sofrer punições severas, como multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil, podendo inclusive, ocorrer a interdição do estádio, além de  sofrer a perda do mando de campo de uma a dez partidas.

O Comandante do 5º BPM afirmou que vai promover uma reunião com órgãos competentes para determinar o que será feito para encerrar esse ciclo de violência e deixou claro que a cultura de violência é um problema que atinge todo o país.

A Falange Azul divulgou nota oficial repudiando a agressão sofrida pelo volante Alison, destacando que o ato não teve ligação com a torcida organizada, mas sim com pessoas isoladas que não as representam. O comunicado manifestou solidariedade aos atletas e comissão técnica, e garantiu que os responsáveis serão identificados e punidos conforme o estatuto.

A diretoria do Londrina se reuniu para discutir o caso e determinar qual medida será adotada. Até o momento o clube não se posicionou oficialmente.