SEGUNDA, 14/09/2020, 19:06

Donos de bares fazem novo protesto em frente à Prefeitura e pedem flexibilização de Decreto

Representantes do grupo foram recebidos pelo secretário Municipal de Saúde, que prometeu avaliar a liberação do delivery para os bares.

O protesto em frente à Prefeitura reuniu aproximadamente 70 donos de bares da cidade. Eles querem mudanças no decreto que determinou a suspensão das atividades nos estabelecimentos por 14 dias, a partir da última sexta-feira. Os empresários, que já tinham feito uma manifestação no mesmo local na sexta-feira, horas após a chamada Lei Seca e foram recebidos pelo Secretário de Saúde Felippe Machado, voltaram à Praça dos Três Poderes na tarde desta segunda-feira.

Eles querem a flexibilização do decreto e dizem que a categoria vem sendo penalizada  injustamente, apesar de terem trabalhado respeitando os protocolos determinados pela Prefeitura.

O empresário João Paulo Albuquerque, um dos que participou do protesto nesta segunda-feira, afirma que a situação já era difícil e que com o fechamento, parte do setor fica condenado a não retomar as atividades.

O próprio prefeito Marcelo Belinati prometeu, na live do último domingo, analisar a possibilidade dos bares começarem a fazer entregas de bebidas e comidas.

Alguns representantes do grupo foram recebidos pelo Secretário Municipal de Saúde  para uma reunião.

O empresário Jonathan Kronig, dono de um bar na área central da cidade, diz que a única possibilidade apresentada durante o encontro com o secretário foi o delivery, o que, segundo ele, não resolve o problema dos empresários.

Um pouco mais cedo, na manhã de segunda-feira, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas, a ABRABAR, entrou com um mandado de segurança na justiça pedindo o fim do decreto municipal.

O presidente da entidade, Fábio Aguayo, diz que os estabelecimentos não vão aguentar duas semanas sem funcionar e fala em possíveis demissões do setor na cidade.

O presidente da ABRABAR diz ainda que, caso o pedido à primeira instância do judiciário não seja atendido, eles vão apelar para o Tribunal de Justiça.

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