TERCA, 17/08/2021, 17:20

Equipamento paranaense usa água e eletricidade para eliminar coronavírus de superfícies

Novidade, desenvolvida por um pool de empresas do estado, tem mais de 99% de eficácia e, além disso, ainda é totalmente sustentável.

O equipamento, desenvolvido por um grupo de pesquisadores, médicos e empresários paranaenses, junta dois elementos fundamentais para a vida humana. O Hydro-H, como foi batizado o aparelho, gera, a partir da água, e com o uso de eletricidade, uma solução antimicrobiana 99,99% eficaz contra fungos, bactérias e os vírus em geral - inclusive o SARS-Cov2, causador da Covid-19.

O equipamento é fabricado pela BMR Medical, empresa de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, que atua mais de 15 anos na área da saúde e é certificada por algumas das principais agências internacionais e nacionais da área, como o FDA norte-americano e a Anvisa.

O Hydro-H funciona conectado a uma torneira e uma tomada e que, em apenas 15 segundos, transforma a água em um poderoso antimicrobiano, que deve ser aplicado sobre as superfícies. O equipamento vem sendo utilizado há três meses por uma rede de escolas particulares de Curitiba e os resultados, segundo os responsáveis pelo projeto, são animadores.

O aparelho começou a ser pensado logo depois dos primeiros casos de Covid no país. O grupo de empresários e pesquisadores paranaenses desejava uma solução limpa, barata, eficaz e que não fosse nociva à saúde das pessoas.

O médico Marcelo Loureiro, um dos responsáveis pelo projeto, reforça a segurança do equipamento e diz que, apesar de tóxico para os microrganismos, ele gera um produto potável e, ao mesmo tempo, altamente eficiente.

Apesar de não ser tóxico para o organismo das pessoas, o Hydro-H deve ser utilizado apenas na higienização de superfícies e objetos. O médico destaca ainda outro ponto positivo do equipamento, além de sua alta eficiência em relação ao coronavírus, a sustentabilidade, já que não usa produtos químicos.

O primeiro modelo do aparelho foi desenvolvido para espaços com fluxo grande de pessoas, como escolas, hospitais, condomínios, shoppings e aeroportos. Os criadores do projeto agora trabalham para desenvolver um equipamento menor e com custo reduzido, direcionado a ambientes residenciais.

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