TERCA, 28/04/2020, 18:50

Funcionamento de atividades não essenciais no Paraná vai ser definido pela Secretaria Estadual de Saúde

De acordo com decreto assinado pelo Governador, Sesa precisa agora publicar normas para estabelecer como será a reabertura, por exemplo, de academias, shoppings e clubes, entre outras atividades não essenciais.

O decreto assinado pelo governador Ratinho Junior já foi publicado e determina que qualquer retomada de serviços considerados não essenciais, como o comércio em geral, deve passar antes pela validação da Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com o texto, a Sesa vai ter que editar uma norma estabelecendo regras e procedimentos para a volta desses serviços.

Ainda segundo o decreto, a Secretaria pode reavaliar a retomada das atividades a qualquer momento, desde que observe uma evolução no número de casos da doença no Paraná. A Sesa informou apenas que o ato executivo com as regras para o retorno às atividades dos serviços não essenciais, entre eles shoppings, academias e clubes, está em elaboração e deve ser divulgado nos próximos dias.

Para o secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, o decreto estadual não retira autonomia dos municípios, e sim estabelece um padrão estadual para as decisões.

O secretário elogia a medida e cita decisão do STF, tomada recentemente, que reconhece que os municípios também podem legislar sobre o assunto e que não há sobreposição das determinações de cada um.

O decreto 4.545 define também mais de duas dezenas de áreas consideradas essenciais e que não podem ser interrompidas. Entre elas, a captação, tratamento e distribuição de água, serviços funerários, transporte de cargas e coletivo, inclusive táxis e aplicativos, coleta de lixo, telecomunicações, imprensa, segurança privada, construção civil e indústria, entre outros.

Segundo o governo, no caso das atividades religiosas, de qualquer natureza, o decreto segue as orientações da Sesa e Ministério da Saúde e estão permitidos apenas os atendimentos individualizados.

O decreto autoriza ainda o trabalho de advogados e contadores que não puderem ser feitos remotamente e libera também treinamentos e cursos para eletricistas que trabalham na distribuição de energia.

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