Nessa primeira fase do chamado Hospital de Retaguarda do HU, foram inaugurados 10 leitos de UTI e 20 de enfermaria. Além disso, uma parceria com o Município permitiu a contratação de 44 profissionais, pelo período de três meses, a um custo em torno R$ 200 mil por mês.

Segundo a superintendente do HU, Vivian Feijó, com os novos leitos inaugurados nesta segunda-feira, a unidade passa a ter 46 leitos de UTI específicos para pacientes da Covid-19. Quando estiver totalmente pronto, de acordo com a superintendente, os dois espaços do Hospital de Retaguarda, na maternidade e ampliação do Pronto Socorro, vão ter 120 leitos.

No sábado, segundo Vivian Feijó, o Governador Ratinho Junior autorizou a contratação de 190 profissionais para o HU, sendo 64 de nível superior e 126 para cargos médios, por um período de seis meses. 

Nesta segunda-feira, segundo a superintendente do HU, a taxa de ocupação das UTIs para a Covid-19 na unidade era de 89%, com 37 leitos ocupados de um total de 46. Nas enfermarias do HU, a taxa de ocupação estava em 74%.

Com a taxa de ocupação das UTIs em torno de 90% há alguns dias, Vivian Feijó diz que a transferência gradativa de pacientes para o Hospital do Coração, onde o Município disponibilizou 50 leitos para pacientes da Covid-19, já começou.

A estrutura do Hospital de Retaguarda foi montada com R$ 10 milhões repassados pelo Governo do Estado e R$ 3,2 milhões que vieram da Câmara de Vereadores de Londrina.

A unidade também recebeu da Sesa dez conjuntos de equipamentos para leitos de UTI que representam um investimento de cerca de R$ 24 milhões.