Impostos são os vilões da ceia de Natal dos brasileiros
Alguns produtos, típicos da data, têm uma alta carga tributária, o que os deixa mais caros. Já que não tem como fugir, a dica do advogado é fazer pesquisa de preço.
As compras de Natal são inevitáveis. E assim como elas, é impossível fugir dos impostos embutidos nos produtos específicos das festividades de final de ano. Em alguns deles, mais da metade do valor é imposto. No espumante nacional, por exemplo, 57,90% são de tributos. O vinho importado, 69,73% e a cerveja 55,6%. Na categoria de alimentos, temos as carnes temperadas, com 25,41% de impostos; o panetone, com 21,25% e as nozes, com 18%.
O advogado tributarista Lucas Ciappina destaca que o consumidor precisa ficar atento e fazer pesquisa de preço.
O advogado explica que os vilões da ceia de Natal são o ICMS, PIS, Cofins e IPI, tributos que estão entre os mais altos do mundo.
Os impostos também assustam quando se trata de presentes. A porcentagem nos fogos de artifício chega a 64,25%, os enfeites de Natal, presépio, luzes e a árvore de Natal: 47,25%. O Brasil é o 4º país que tem a ceia de Natal mais cara do mundo.