Apesar de uma redução na confiança do empresariado do comércio paranaense, no primeiro mês do ano, a intenção de consumo das famílias do estado registrou aumento em janeiro de 2022, é o que mostra uma nova pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com os dados divulgados nesta semana, o índice ficou em 101,7 pontos. Um crescimento de 1,5%, em relação a dezembro de 2021. O resultado chama mais atenção, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. Neste caso, a alta é de 4,2%.

Para Rodrigo Schmidt, coordenador de Desenvolvimento Empresarial da entidade, o desempenho de janeiro está relacionado à geração de novos empregos, o que traz uma maior percepção de segurança, em relação ao mercado de trabalho.

Com a nova elevação, o indicador chegou ao maior nível desde abril de 2020. É o sétimo mês seguido em que taxa paranaense apresentou crescimento. O percentual, inclusive, ficou acima da média nacional, que registrou 76,2 pontos. Patamar considerável insatisfatório, de acordo com os parâmetros da sondagem.

Entre os oito itens avaliados, de forma geral, pelo levantamento, apenas dois recuaram nesta edição. São eles, Renda Atual, que teve uma redução de 0,2% e a taxa ligada a Momento para Duráveis, que registrou uma queda expressiva, de mais de 8%, como aponta Schmidt.

Os demais indicadores, como Emprego Atual, Acesso ao Crédito, Perspectiva Profissional e de Consumo apresentaram saldos positivos na pesquisa realizada pela entidade. Segundo o balanço, o crescimento foi puxado pelas famílias que ganham até dez salários mínimos. Nesta faixa, o índice aumentou em 2%. Já em relação aos paranaenses com renda acima deste patamar, houve uma pequena diminuição, de 0,3%.