SEGUNDA, 23/11/2020, 10:16

Londrina inicia “maratona” de discussões pelo fim da violência contra a mulher.

Durante 16 dias, cidade vai sediar uma série de eventos em alusão a campanha internacional que pretende intensificar o ativismo em prol de vítimas de violência doméstica e familiar.

A campanha internacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres está contando com a participação de Londrina. Na cidade, a programação teve início na última sexta-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e vai até 10 de dezembro, quando se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Durante este período, o município vai sediar uma verdadeira “maratona” de discussões em prol de mulheres que são vítimas de violência doméstica e familiar. Nesta quarta-feira, por exemplo, durante toda a manhã, haverá um seminário para aprofundar a discussão da violência sofrida pela mulher negra. A programação conta, ainda, com o lançamento de livros, a realização de cursos e oficinas, encontros com especialistas e até palestras voltadas especificamente para a importância do papel do homem nesta discussão. O calendário completo pode ser acessado no site do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina, que é blog.londrina.pr.gov.br. Todos os seminários e palestras vão ser realizados de forma virtual e são 100% gratuitos.

A secretária municipal da Mulher, Liange Fernandes, ressaltou a importância da discussão para prevenir com que mais mulheres sejam vítimas de violência, e, também, para divulgar às vítimas que a cidade possui uma grande rede de enfrentamento para receber denúncias dando conta destes abusos.

Os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é um movimento internacional que começou em 1991 e conta, atualmente, com a participação de 160 países. A ação foi criada por ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres, da ONU. Em Londrina, a iniciativa é coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SMPM), em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e a Gestão Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Entidades como o Coletivo Black Divas, a UEL, a OAB e a Delegacia da Mulher também são parceiras na realização das discussões.

Por Guilherme Batista

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